sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A vida num meteorito.

Hoje fui agradavelmente surpreendida pelo Alexandru Iordache do 7ºC que me trouxe uma notícia que tinha lido na revista "Sábado". Tal como ele, também eu achei o artigo muito interessante, e por isso aqui vos deixo o texto.

A vida na Terra pode ter vindo de um meteorito

Afinal há mesmo vida extraterrestre - e na Terra. Um estudo liderado pelo astrobiólogo Terry Kee, da Universidade de Leeds, Inglaterra, descobriu que os meteoritos contêm químicos essenciais à formação inicial da vida. Quando sujeitos às condições da Terra de há milhões de anos, os meteoritos deram origem a pirofosfato, percursor de uma molécula essencial à respiração celular. Kee diz, contudo, que não se trata de descobrir vida extraterrestre, mas apenas de estabelecer que há "uma boa probabilidade de que tenham sido materiais extraterrestres a fornecer os materiais de construção da vida na Terra."

in Revista Sábado, 15 de Setembro de 2011

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Satélite do tamanho de um autocarro em rota de colisão com a Terra

O ministério da Defesa da Rússia anunciou na quarta-feira que os fragmentos do satélite norte-americano "UARS", que foi lançado em 1991 e deixou de funcionar em 2005, cairão hoje na Terra. O satélite pesa 6 toneladas (é mais ou menos do tamanho de um autocarro) e após 20 anos de uso deslocou-se da sua órbita e entrou em rota de colisão com a Terra. Contudo, a NASA ainda não conseguiu prever o local exacto da queda, ao contrário dos russos que afirmam que deverá cair na Papua Nova Guiné, no oceano Índico, às 21,05 horas em Portugal continental. De acordo com os cientistas da Nasa,  se poderá saber o lugar exacto duas horas antes do satélite alcançar a atmosfera.
 


A Nasa também disse que, embora a trajectória possa envolver cidades densamente povoadas, o risco para as pessoas é muito pequeno e o satélite vai despedaçar-se ou queimar antes de chegar à Terra. Segundo os cientistas, apenas 26 pedaços poderão sobreviver à entrada na atmosfera. Um dos factores que dificultam um cálculo exacto da trajectória do satélite é o desconhecimento sobre qual a superfície que ficará exposta à atmosfera. Caso o satélite exponha todo o seu comprimento, a resistência será maior e, assim, a sua queda será mais rápida.

Um astrónomo amador gravou imagens da queda de um satélite americano em direcção à Terra. Thierry Legault, um engenheiro francês, conseguiu gravar o vídeo a 15 de Setembro, quando o satélite passou sobre França com o auxílio de uma câmara especial que acoplou ao seu telescópio.
Aqui vai o filme:

O sistema solar em casa

Olá a todos.

Os alunos do 7º ano começaram agora a falar sobre o Universo e a posição que a Terra ocupa no Espaço. Para quem gosta destas coisas (e mesmo para quem ACHA que não gosta), aqui vai uma bela sugestão de fim de semana. A NASA (Agência de Investigação Espacial Norte-Americana) lançou um site dedicado ao Sistema Solar e aos instrumentos de pesquisa espacial que tem sido usados nas investigações.
Entre outras coisas, poderás:
- Viajar pelos planetas do Sistema Solar (na secção "Planets")
- Acompanhar as missões espaciais que estão neste momento a decorrer (na secção "Missions")
- Desenhar e pilotar o teu próprio robot de investigação espacial (na secção "Kids")
- Ver imagens, vídeos e ilustrações sobre as expedições e as máquinas usadas nas missões ("Multimedia")
- Efectuar a tua própria expedição para além dos limites da órbita terrestre através do Sistema Solar (em "Multimedia" -> "Interactive").
- E muito, muito mais.

Aqui vai o link para o site:
http://solarsystem.nasa.gov/index.cfm

Bom fim de semana e boas expedições.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Novos planetas, nova vida?

Olá a todos.

Antes de mais quero desejar-vos um excelente ano lectivo. E nada melhor para começar que uma notícia na qual tropecei e achei fabulosa. Muito se tem falado a respeito da possibilidade de haver ou não vida noutros planetas. E este é também um campo de investigação que ocupa os cientistas que estudam o espaço hoje em dia.

Como é que os cientistas procuram vida fora da Terra?
Simples. Só é preciso duas coisas:

1) perceber quais são as características do nosso planeta que são indispensáveis à vida;
2) procurar planetas que tenham condições semelhantes.

Depois é só preparar e enviar robôs e sondas para recolher amostras e procurar então alguns vestígios de vida.

Mas então, que tipo de planeta procuramos?

1 - Um que esteja a uma distância suficiente da sua estrela para que a temperatura à superfície permita a existência de água no estado líquido. É o que acontece com a Terra. A água é extremamente importante para a vida, pois para além de ser o constituinte principal das células (unidades básicas de todos os seres vivos) são o meio privilegiado para que ocorram as reacções químicas fundamentais para a vida.

2 - Um planeta que possua um tamanho adequado para ter atmosfera. Sem atmosfera os seres vivos não podem efectuar trocas gasosas. Para o planeta ter atmosfera tem de ter uma força de gravidade que lhe permita manter os gases "agarrados" à sua superfície. Quanto mais denso e maior for o planeta, mais intensa será a sua força gravítica. No caso da Terra, o tamanho do nosso planeta é o ideal para termos uma atmosfera nem muito densa nem muito rarefeita.

Eis então o que descobriram os cientistas:


Detetado planeta em região "habitável" fora do sistema solar

A descoberta de um planeta numa região considerada "habitável", pela distância a que se encontra da sua estrela, está a entusiasmar a comunidade científica

Detetado planeta em região "habitável" fora do sistema solar



Os cientistas do Observatório Europeu do Sul anunciaram na segunda-feira a descoberta de 50 novos planetas, um dos quais, a 36 milhões de anos-luz da Terra, e com uma massa 3,6 vezes superior à do nosso planeta, poderá ter condições para a vida.
O planeta, o HD 85512 b, orbita uma estrela da constelação de Vela, em relação à qual se situa numa região considerada "habitável", com temperaturas à superfície entre os 30 e os 50 graus centígrados e muita humidade.
A descoberta foi revelada na conferência internacional Extreme Solar Systems II, a decorrer nos Estados Unidos e que reúne cerca de 350 peritos em exoplanetas, incluindo o português Nuno Cardoso Santos, que é investigador do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto.
Entre os exoplanetas descobertos encontram-se 16 novas super terras (planetas cuja massa é 1 a 10 vezes a da Terra).



Ler mais: http://aeiou.visao.pt/detetado-planeta-em-regiao-habitavel-fora-do-sistema-solar=f621916#ixzz1Y3AtYF00


 Clica aqui para ler a notícia como foi apresentada no jornal "Público", que fala também dos instrumentos necessários para efectuar esta pesquisa.