quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Dia Mundial do Braille


Por ocasião da celebração do dia mundial do Braille, que se comemorou no passado dia 4 de janeiro – e no âmbito do plano de atividades da biblioteca escolar – dinamizei, junto dos alunos do 1.º Ciclo, algumas sessões que tiveram o objetivo de dar a conhecer, em traços gerais, o sistema braille e de mostrar de que forma se conseguem atingir fins comuns, recorrendo a estratégias e meios menos usuais.
As sessões tiveram lugar nos dias 6 e 13 de janeiro e no dia 3 de fevereiro e nelas participaram alunos do 3.º e 4.º ano da Escola do 1.º Ciclo de Mora e alunos da Escola do 1.º Ciclo de Pavia.
Comecei por fazer uma pequena introdução em que expliquei, em traços gerais, o contexto familiar e social em que se desenvolveu a vida de Louis Braille, privilegiando os aspetos que levaram à criação do sistema de escrita que leva o seu nome. Depois falei do sistema em si, das suas características e expansão no mundo, das pessoas a quem é destinado, das diferentes técnicas utilizadas para a sua produção e leitura. Sublinhei que se trata de uma escrita em que as letras resultam das diferentes combinações de pontos que se podem inscrever num papel, a partir de um conjunto máximo de seis. Dado que é uma escrita tátil, o braille destina-se a ser lido com Os dedos, pelo que o leitor necessita de ter o sentido do tato suficientemente treinado para tal.

De seguida – e para que todos pudessem compreender a lógica do sistema – distribuí a cada um dos alunos um alfabeto braille e pedi-lhes que, com um lápis, legendassem, em caracteres “normais”, as respetivas letras. Numa segunda fase, já com os alfabetos braille devidamente legendados, distribuí, por todos os participantes, pequenas frases escritas em braille, desafiando-os a que tentassem fazer a sua descodificação. Após algum tempo. Com maior ou menor dificuldade, todos foram bem sucedidos nas suas tarefas, percebendo que a dificuldade está apenas na leitura tátil, para a qual se necessita de um treino apurado.

As sessões terminaram com um espaço em que os alunos foram convidados a fazer perguntas que eu aproveitei para os esclarecer sobre os meios técnicos e procedimentos desenvolvidos e utilizados pelos deficientes visuais na sua vida do dia a dia. Assim, tive oportunidade de lhes falar sobre o uso da bengala, os “leitores de ecrã” para computador e telemóvel, os identificadores de cores, etc. Numa perspetiva positiva perante o que pode ser uma adversidade, os alunos ficaram a perceber que o importante é não desistir perante os problemas, enfrentá-los e ter vontade para desenvolver alternativas.

Professor Joaquim Lagartixa

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Trabalhos do Curso Vocacional de Turismo








Ao longo das ultimas semanas estiveram expostos na biblioteca da nossa escola, os trabalhos realizados pelos alunos, do Curso Vocacional  de Turismo. Estes trabalhos foram realizados no âmbito da disciplina de História e Cultura das Artes.

Professora Marta D'Oliveira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016