quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Passatempo Feira do Livro, trabalhos premiados

O desenho:


Diana Costa (1º ano)

A frase:

"Nós somos um livro porque a nossa vida é uma história"

Maria Mendonça (3º ano)


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O concurso da Feira do Livro





Cria uma frase ou um desenho sobre a
Feira do Livro.
A Leya e a Biblioteca Escolar oferecem
um livro aos autores da frase e do desenho
mais criativos.



Sê criativo e ilumina os teus dias com a leitura.
entrega na biblioteca até dia 9 de dezembro

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Convite para a Feira do Livro


 Feira do Livro na Biblioteca da Escola Básica e Secundária de Mora
de 1 a 5 dezembro das 8:30 às 17:30,
5 de dezembro das 18:00 às 20:00.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mora,antes e Agora. Um isolamento que se rompe

Um isolamento que se rompe

É difícil imaginar, nos nossos dias, as condições de isolamento em que, durante séculos, decorreu a vida de escassas dezenas de pessoas que constituíram o núcleo  populacional de Mora, desde a sua fundação, por meados do século XIII 1*, até aos finais do século XIX. Com efeito, o lugar, embora geograficamente próximo da sede da importante ordem religiosa militar de Avis, ficava longe dos principais eixos de circulação, quer de mercadorias quer de pessoas, que punham em contacto Lisboa com a cidade de Évora, durante muitos séculos o segundo núcleo populacional do país e com a fronteira com a Espanha. A não existência, na região, de um rio navegável dificultava a circulação de mercadorias e os contactos comerciais com a capital, sendo necessário recorrer-se aos portos fluviais de Abrantes, Coruche ou Salvaterra 2*. O fraco assoreamento dos rios e ribeiras, muito menos sentido há alguns séculos atrás, transformava então os cursos fluviais em ótimas vias de comunicação de penetração para o interior do território até limites que hoje nos parecem surpreendentes.

Em documentos do século XIII, Mora aparece designada como sendo uma “mesta, isto é, uma “agremiação de pastores transumantes. Quando, no tempo próprio, esses pastores partiam com os gados confiados à sua guarda, natural é que aqui deixassem as mulheres e os filhos” 3*, pouco mais de uma dúzia de almas perdidas no meio das bouças e dos montados.
Contudo, este isolamento começa a ser rompido na segunda metade do século XIX e princípios do seguinte, quando também em Mora se fizeram sentir os benefícios da aplicação da política de modernização dos meios de transporte e das vias de comunicação conhecida como fontismo, de Fontes Pereira de Melo, político responsável pela sua implementação. Até então, as vias de comunicação existentes «não eram mais que velhos e tortuosos caminhos a que pomposamente se dava o nome de estradas reais» 4*. «No século XVI, por exemplo, para se ir até Évora tinha de se «ganhar o caminho que levava às Águias, passando «por Arraiolos» 5*, o que atesta a importância que, naquele século, a Vila das Águias ainda detinha na região. «Deste caminho (das Águias) «saía um outro que levava a Montemor-O-Novo» 6*.

Ainda no século XVI, o viajante que quisesse deslocar-se a Lisboa « desceria qualquer caminhito que o pusesse na ainda hoje chamada estrada velha do Couço, « então um caminho de pé e carro golpeado no sopé da colina, o qual «se dirigia à vila da Erra e daí a Coruche» 7*. A partir daqui, o viajante desses recuados tempos tinha provavelmente duas opções, que adotaria de acordo com as condições meteorológicas/climáticas ou  de ordem pessoal: prosseguir a viagem por terra, arrostando com todas as dificuldades daí resultantes ou escolher a via mais (naquela época) rápida e barata, já que o transporte fluvial estava menos sujeito ao pagamento de portagens do que o terrestre, isto é, alugar uma barca ou pagar o  transporte a um barqueiro e fazer o resto do percurso Sorraia abaixo até à capital. Fosse como fosse, era uma aventura e tanto, que levava, certamente, vários dias.
Duas outras ligações já documentadas nestes tempos recuados eram o «caminho que «levava a Pavia, passando pelo Vale de Mora e «a estrada que conduzia a Avis, que «galgava o rio em dois pontos: um, antes de Cabeção; e o outro, depois dessa vila» 8*.
Ainda no século XIX, época em que a manutenção do concelho passou por várias dificuldades, quando se pretendia argumentar a favor da necessidade imperiosa da sua conservação, explicava-se que «ir de Pavia, Cabeção, Mora ou Brotas a Montemor-O-Novo representava a perda de, pelo menos, três dias, sendo dois para jornadear a cavalo 9*.
É já mesmo no finalizar do século XIX (1898) que «foi pedida ao Ministério das Obras Públicas a construção das estradas para Montemor-O-Novo, Coruche, Ponte de Sor, Évora e Vendas Novas 10*, tendo-se começado, no final desse ano, a construção do lanço entre Mora e Brotas.


Estação de Mora - Google Street View

É igualmente por essa altura que, por influência do político morense de projeção nacional Joaquim Nunes Mexia 11*, se começa a construção do ramal de caminho-de-ferro que haveria de ligar Mora à rede nacional através de Évora. «Esta linha, na parte compreendida entre Pavia e Mora foi inaugurada no dia 11 de julho de 1908, tendo as obras exigido a instalação, em 1906, de «uma força militar ”para sustentáculo da ordem pública que a cada passo, antes dela vir, neste concelho era frequentemente alterada em consequência dos numerosos trabalhadores e operários” empregados na sua construção» 12*. As estações deste ramal eram, para além de Mora e Évora, as seguintes: “Cabeção, Pavia, Vale de Paio, Arraiolos, Sr.ª da Graça, Louredo e Leões» 13*.
Quanto aos serviços de correio, sabe-se que, «a partir de 1 de janeiro de 1851, começou «a fazer-se, às quintas e domingos, com partida de madrugada», a ligação a Montemor-O-Novo. « A 13 de Maio de 1886 foi solicitada ao governo, com sucesso, a instalação de «uma estação permanente telegrafo-
-postal e a « 29 de Dezembro de 1893 foi pedida a criação do lugar de distribuidor do correio pois Mora era o único concelho do distrito «que o não tinha» 14*

Prof. Joaquim Lagartixa

1.    Sobre os inícios do povoado vd. Lopes Correia, “Mora e o seu concelho”, Câmara Municipal de Mora, 3ª edição, 1998, pp. 15-19.
2.    Sobre o escoamento de produtos, nomeadamente sobre os que tinham a sua origem na mata de Cabeção, vd. Maria Ângela Beirante e outro, “O Pinhal de Cabeção”, ed.s Colibri, Lisboa, 2009, p.76.
3.    Lopes Correia, op. cit., p.19.
4. Idem, p.32.
5. ibidem, p.32.
6. Ibidem, p.32.
7. Ibidem, p.32.
8. Ibidem, p.32.
9. Ibidem, p.71.
10. Ibidem, p.83.
11. Sobre a atividade política deste morense influente vd. Manuel Baioa, “Elites Políticas  Em Évora da I República  à Ditadura Militar (1925-26)”, Edições Cosmos, Lisboa, 2000, p.46.
12. Lopes Correia, “Mora e o seu Concelho”, op. cit., p.83. Não deixa de ser curioso esta anotação para o início do século passado, dado que a violência e a mobilidade das populações parecem ser-nos apresentadas muitas vezes como exclusivas dos nossos dias.
13. Virgínia F. Falcão e Rui F. Falcão, “A Farmácia, a Praça e a Vila”, ed.s Rui F. Falcão, Dezembro de 2000, p. 139.
14. Lopes Correia, op. cit., p.81.

terça-feira, 6 de maio de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 2 de maio de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora


terça-feira, 29 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 25 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora


terça-feira, 22 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora


terça-feira, 15 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora


sexta-feira, 11 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

terça-feira, 8 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 4 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

terça-feira, 1 de abril de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 28 de março de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

terça-feira, 25 de março de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

sexta-feira, 21 de março de 2014

O Elefante Cor de Rosa

Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

terça-feira, 18 de março de 2014

O Elefante Cor de Rosa


Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

Brotas, uma Fátima de tempos idos?



BROTAS, UMA FÁTIMA DE TEMPOS IDOS?
                  
Desde a publicação do trabalho de Henrique da Silva Louro 1* que o fenómeno religioso conhecido por “culto de Nossa Senhora de Brotas” tem vindo a merecer a atenção de especialistas de variados domínios das ciências humanas, envolvendo áreas como as da história, da antropologia e mesmo da literatura oral 2*. Tal interesse justifica-se plenamente, dada a complexidade do fenómeno acima referido, que possui uma série de ingredientes de grande estímulo para aqueles que se dedicam ao estudo de fenómenos desta natureza. Com efeito, em relação com o “culto de Nossa Senhora de Brotas” existe uma lenda sobre a qual se podem fazer leituras de diferentes graus, um povoado (Brotas) que pode ter tido a sua origem na irrupção do sagrado na vida quotidiana de um humilde pastor e um outro, Vila das Águias, desaparecido, do qual resta uma imponente torre em ruínas no meio de um descampado.
Do ponto de vista da história das religiões, o fenómeno Brotas pode ser entendido como uma “hierofania”, isto é, um «acto da manifestação do sagrado» 3*, dado que «todo espaço sagrado implica uma hierofania, uma irrupção do sagrado que tem como resultado destacar um território do meio cósmico que o envolve e o torna qualitativamente diferente» 4*.



De acordo com a lenda, ainda hoje muito presente no imaginário popular local, Brotas nasceu de uma aparição de Nossa Senhora num descampado a um pastor desconsolado pela morte da sua vaca que tinha caído num barranco. Nossa Senhora ressuscita o animal, único sustento do humilde pastor e  a partir deste milagre funda-se o culto religioso, constrói-se no local uma ermida e nasce o povoado. 

Uma das versões escritas mais antigas desta lenda, ela própria elaborada a partir de testemunhos orais, conta o seguinte: «diz a tradição oral que ”aqui nestas campinas guardando um pastor vacas lhe veio a  caso cair uma nesta barroqueira, a qual depois de muito buscada achando-a o pastor morta,  no lugar onde agora está a ermida, começou de a esfolar, e tendo já cortada uma mão como  de costume, lhe apareceu a Senhora e lhe disse que lhe fizesse uma casa naquele mesmo lugar  e venerasse nela aquela imagem, a qual fez milagrosamente de osso da canela da vaca que o  pastor tinha cortado, e subitamente desapareceu ficando a vaca viva e sem lesão em algum  membro do que espantado o pastor foi dar logo recado aos vizinhos da Aldeia ou Vila das  Águias donde ele era os quais vendo o milagre levantaram logo uma pequena ermida à  Senhora em que puseram a Imagem da Nossa Suma Veneração" 5*. Facto curioso é que a imagem “da nossa suma veneração”, na linguagem do autor da fonte citada, não é de osso como diz a lenda, mas de marfim 6*, o que suscita algumas interrogações: terá existido uma imagem anterior à atual esculpida em osso que entretanto foi substituída pela de marfim? Ou a imagem já então era a atual e o cronista não deu pela contradição? É apenas um exemplo das várias questões que se podem pôr relacionadas com Brotas e que não cabem aqui nestas linhas, que poderiam certamente ser elucidadas se se fizessem escavações arqueológicas no local e mesmo no recinto outrora ocupado pela Vila das Águias. Tais escavações trariam certamente alguma luz em torno das origens do povoado e da sua igreja, acerca dos quais restam dúvidas sobre a sua exacta localização no tempo.


Brotas, rua da Igreja

A referência documental mais antiga que se conhece relacionada com Brotas data do ano de 1424 7* e refere a existência de uma herdade no caminho para Santa Maria das Brotas. Ficamos sem saber, no entanto, pois a fonte citada não explícita sobre o assunto, se no local, naquela época, já existia algum culto relacionado com a lenda de Nossa Senhora de Brotas, o que não nos permite concluir com segurança se a lenda é realmente anterior ao povoado como se lê na versão apresentada acima, ou se o povoado, embora certamente minúsculo, teve uma existência anterior, dando a lenda a ocasião para a construção da igreja. "Seja como for, e como consequência do culto que progressivamente se foi desenvolvendo, o Cardeal D. Afonso, no reinado de D. João III, acaba por fazer da capela de N.a Sr.a das Brotas, a matriz da freguesia. Baseou-se essa decisão num pedido que os habitantes de Brotas lhe dirigiram e que ele deferiu em 7 de Abril de 1535 atendendo ao bom fundamento das razões apresentadas" 8*. Tal decisão prova indubitavelmente que, no século XVI, Brotas, com o seu culto, era um lugar em franca expansão, o que pode igualmente ser comprovado pelas melhorias que, nesse século, a ermida experimentou. «A igreja que hoje vemos apresenta uma silhueta característica do século XVII, embora a sua construção tenha passado por várias campanhas de obras, nomeadamente na primeira e segunda metade do século XVI, onde foram erguidas a capela-mor e as capelas laterais» 9*.

É por essa época e no século seguinte que o culto de Nossa Senhora das Brotas vai atingir o seu apogeu, entrando em declínio no século XVIII. No tempo do seu máximo esplendor era muito grande a animação no largo fronteiro ao Santuário de Nossa Senhora de Brotas porque, a dar crédito a uma fonte do século XVIII, «... logo depois da Natividade  da Senhora (..) se forma um arraial de barracas neste sítio, por tempo de nove dias, de tanta gente que algumas vezes se chegou a avaliar o número dela em mais de doze mil ou quinze  mil pessoas...» 10*.
É também ao longo destes dois séculos que o culto vai irradiar para as mais diferentes regiões de Portugal e mesmo para regiões tão longínquas como o Brasil e a Índia, construindo-se as casas das confrarias que serviam para abrigo dos peregrinos das respetivas terras 11*.

1 Henrique da Silva Louro, “Brotas Através dos Tempos, Subsídios para a sua História, 1535-1985”, Guarda, Fábrica da Igreja Paroquial de Brotas, 1985.
2 Vd. Abílio Salgado e outros, “Santuário de Nossa Senhora de Brotas: Religiosidade Popular no Alentejo”, Edições Colibri, Lisboa, 2003, pp 11-19 e 37-61.
3 Mircea Eliade, “O Sagrado e o Profano”, Livraria Martins Fontes Editora Ltda., São Paulo, 1992, 1ª ed., p. 13.
4 Idem, p. 20.
5 Cit. Por Helena Vinagre, “O Santuário de Nossa Senhora de Brotas”, ed. Câmara Municipal de Mora, Odivelas, 2005, p. 19.
6 Sobre a escultura de marfim aqui aludida vd.               Abílio Salgado e outros… op cit., p. 44 e 72; Anastásia Mestrinho Salgado e outros, “O Culto de Nossa Senhora de Brotas e a Respectiva Igreja: sua Relação com o Povoado”, Edição da Câmara Municipal de Mora, 1987, p. 32.
7 Vd., idem, p. 7.
8 Ibidem, p. 10.
9 Helena Vinagre, “O Santuário de Nossa Senhora de Brotas”, ed. Câmara Municipal de Mora, Odivelas, 2005, p. 18.
10 Idem, p. 24.
11 Sobre a expansão do culto vd. Anastásia Mestrinho Salgado e outros, “O Culto de Nossa Senhora de Brotas e a Respectiva Igreja: sua Relação com o Povoado”, Edição da Câmara Municipal de Mora, 1987, pp. 12-23.

Prof Joaquim Lagartixa

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Elefante Cor de Rosa



Ilustração do "O Elefante Cor de Rosa" de Luísa Dacosta
Trabalhos realizados pelos alunos do 2º ano, Mora

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Associação de Estudantes



A Associação de Estudantes da Escola Básica e Secundária de Mora tomou posse, em sessão solene, no gabinete do Diretor no dia 5 de Novembro de 2013.