terça-feira, 11 de maio de 2010

Centenário da implantação da República em Portugal - 7

Como é sabido, a marinha desempenhou um papel fundamental nos acontecimentos do 5 de Outubro de 1910.
A personagem de que a seguir se fala foi um dos marinheiros mais determinados no apoio à República, mas também um dos mais controversos.
Eis algumas notas biográficas:





António Maria de Azevedo Machado dos Santos

 – 1875: nasce em Lisboa a 10 de Janeiro.
 – 1891: alista-se na Marinha em 29 de Outubro.
 – 1892: chega a aspirante de 2.ª classe ou 2.º comissário.
 – 1895: ascende à categoria de comissário naval de 3.ª classe ou 3.º comissário.
 – 1908: em Junho é iniciado na Carbonária; participa na revolta do 28 de Janeiro.
 – 1910: tem o posto de 2.º tenente ou comissário de 2.ª classe, na altura da Revolução de 5 de Outubro de que é um dos  protagonistas; a 12 de Novembro funda o jornal “O Intransigente”
 – 1911: é eleito deputado para a Assembleia Constituinte; galardoado com o posto de capitão-de-mar-e-guerra.
 – 1913: envolve-se na tentativa revolucionária de 27 de Abril.
–    1914: intervém nos distúrbios em Lisboa na noite de 26 de Janeiro.
–    1915: ditadura de Pimenta de Castro; é preso e deportado para os Açores.
–    – 1916: a 13 de Dezembro chefia a revolta de Tomar; novamente preso vai para a prisão do Fontelo em Viseu.
 – 1917: ministro do Interior no primeiro governo de Sidónio Pais.
 – 1918: secretário de Estado das Subsistências e Transportes no segundo governo sidonista até 11 de Maio; em ruptura com Sidónio Pais propõe no Senado uma amnistia. – 1919: organiza um grupo de combatentes que se bate contra os revoltosos monárquicos acampados na serra de Monsanto; salva a República, recolhe à vida privada e retira-se da actividade política.
 – 1921: morre, assassinado, em Lisboa na noite de 19 de Outubro.

Recolha de:

João Canelas, 6º ano, turma A

História e Geografia de Portugal

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